sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Os Carbonos

english mobile

Os Carbonos - Grupo vocal e instrumental paulistano formado pelos sobrinhos dos Trigêmeos Vocalistas, os irmãos Mário Bruno Gonçalves Carezzato (São Paulo SP 1941-), teclados, e os gêmeos Raul e Humberto Carezzato Sobrinho (São Paulo SP 1946-), vocais e contrabaixo, além de Antônio Carlos de Abreu (São Paulo SP 1946-), bateria, e Ricardo Fernandes de Morais (São Paulo SP 1953-), guitarra-base.

Iniciaram a carreira com o nome The Witchcraft, depois, como Os Quentes, gravaram um compacto na Mocambo/Rozenblit. Em 1966, por sugestão da gravadora Beverly, o grupo se especializou em reproduzir fielmente os sucessos alheios, procedimento então inusitado no Brasil.

Com o nome Os Carbonos, o grupo foi um dos precursores do cover dos anos de 1980 e 1990. Lançaram cerca de 20 LPs e participaram das gravações de artistas como Paulo Sérgio, Nelson Ned, Wanderley Cardoso, Terry Winter, Morris Albert e a dupla João Mineiro e Marciano.

Como The Magnetic Sounds, gravaram discos e acompanharam os cantores Gilbert e Norma Aguiar na série de LPs Super erótica (1972-1973, New Records). Gravaram também com os nomes Andróides, The Mackenzie Group, Carbono 14 e outros, além de se apresentarem em bailes, principalmente no Norte-Nordeste.

No final da década de 1990, passaram a acompanhar o cantor Gilliard em discos e shows.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.

Os Garridos

english mobile

Os Garridos - Dupla formada pelos atores de teatro de revista Alda Palm Garrido (São Paulo SP 1896 - Rio de Janeiro RJ 1970) e seu marido, Américo Garrido, fazendo duetos até 1920, em São Paulo.

Mudam-se para o Rio de Janeiro e organizam uma companhia para o Teatro América, estreando com Luar de Paquetá, de Freire Júnior, 1924, que permanece seis meses em cartaz com sucesso.

A dupla recebe convite para trabalhar com o empresário Pascoal Segreto, e na sua companhia atuam, entre outras, em Ilha dos amores, Quem paga é o Coronel, ambas de Freire Júnior, Francesinha do Bataclan, de Gastão Tojeiro, todas em 1926.

A temporada projeta Alda Garrido, que é contratada pelo empresário de teatro de revista Manoel Pinto, pai de Walter Pinto, para atuar na Companhia Nacional de Revistas, no Teatro Recreio.

O sucesso que a atriz obtém no gênero a faz manter desde então uma dupla atuação profissional - de um lado as comédias de costume que monta em sua própria companhia com produção do marido, de outro, os contratos com os empresários do teatro de revista.

Mas aos poucos os espetáculos de sua companhia acabam se rendendo ao sucesso do teatro musicado, como em Brasil pandeiro, 1941, com texto de seu autor favorito, Freire Júnior, em parceria com Luiz Peixoto, uma dupla das mais requisitadas no gênero revisteiro.

Em 1939, o empresário Walter Pinto faz com que, no espetáculo Tem marmelada, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses, Garrido e Araci Cortes dividam o palco pela primeira e última vez, no Teatro Recreio.

Entre as revistas de maior sucesso de sua carreira estão Maria Gasogênio - sátira à falta de gasolina nos anos da Segunda Guerra - e Da Favela ao Catete, de Freire Júnior e Joubert de Carvalho, 1935.

Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural - Teatro - Alda Garrido

Evinha

english mobile

evinha74

Evinha (Eva Correia José Maria, Rio de Janeiro, 1951), cantora, começou sua carreira no Trio Esperança ao lado dos irmãos Mário e Regina, abandonando o grupo em 1968 para seguir carreira solo. Seu primeiro sucesso foi Casaco Marrom (Guarabyra/ Danilo Caymmi/ Renato Corrêa).

Em 1969 participou do IV Festival Internacional da Canção com a música Cantiga por Luciana (Paulinho Tapajós/ Edmundo Souto), classificada em primeiro lugar. Outros sucessos: Teletema (Antônio Adolfo/ Tibério Gaspar), Que bandeira (Marcos Valle/ Paulo Sérgio Valle), Como vai você (Antonio Marcos), As canções que você fez pra mim (Roberto Carlos/ Erasmo Carlos) e Sonho lindo.

Gravou músicas brasileiras em um disco de Paul Mauriat em 1977, excursionando com o maestro francês pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra. Casou-se com o pianista da orquestra e passou a viver na França.

Nos anos 90 voltou a se apresentar no exterior com as irmãs Marisa e Regina, e fez shows individuais aqui em 1999, depois de mais de 20 anos sem se apresentar no Brasil.

Fonte: CliqueMusic - Evinha

Ana Zinger

english mobile

Ana Zinger

Ana Zinger (Ana Lúcia Fontes Leuzinger), cantora, nasceu em 12/4/1960 no Rio de Janeiro, RJ. Iniciou seus estudos musicais pelo violão, com Paulinho Soledade, ainda adolescente. Mas tarde, estudou com Célia Vaz e Ian Guest (teoria musical e harmonia) e com Giannina Gianetti (técnica vocal). Ingressou na faculdade de Desenho Industrial da PUC-Rio, abandonando o curso para se dedicar totalmente à música.

No final dos anos 1970, se integrou a um trio vocal, juntamente com Paulinho Soledade e Cecília Spyer. Fez parte da banda Garage. Em 1980, participou, como vocalista, ao lado de Paulinho Soledade e Cecília Spyer, da turnê do grupo A Cor do Som pelo Brasil.

Inaugurou a casa noturna Mistura Fina (RJ), apresentando-se, durante cinco meses, com Claudio Infante, Arthur Maia, Heitor Pepê e Lulu Martin, ao lado de Marcio Montarroyos.

Em 1987, viajou para Los Angeles, onde estudou técnica vocal com Robert Edwards e participou de discos de Dori Caymmi. Gravou "Emoção pra valer", jingle da Coca-Cola veiculado na midia durante anos. Fez parte do quarteto vocal Be Happy.

Em 1993, participou do disco de Torcuato Mariano Paradise Station, lançado no mercado norte-americano, cantando uma música de Michael Jackson.

No ano seguinte, gravou o CD Uma nova visão, produzido por Luiz Avellar. No disco, lançado no Brasil pela Albatroz e no Japão pela Zico Label, registrou Você me acende, versão de Erasmo Carlos para You turn me on, e uma leitura rap de Águas de março (Tom Jobim), além de Ouça (Maysa), Alumbramento (Djavan e Chico Buarque) e Lata de lixo (Luiz Avellar e Aldir Blanc), entre outras.

Participou dos songbooks de Edu Lobo e Dorival Caymmi e do CD Noites com sol, de Flávio Venturini.

Em 2000, atuou, ao lado de Délia Fischer (piano), Dôdo Ferreira (baixo) e Cacá Colon (bateria), no show In the Ellington, interpretando obras de Duke Ellington e Billy Strayhorn. O espetáculo foi apresentado em vários espaços cariocas, como Bastidores, Casa de Cultura Estácio de Sá, Vinicius Piano Bar e Merci Piano Bar.

Em 2002, iniciou a gravação de seu segundo disco como artista solista, registrando músicas de Duke Ellington e Billy Strayhorn.

Cantora muito requisitada em estúdio de gravações, ao longo de sua carreira vem atuando, como vocalista, em discos de vários artistas, como Milton Nascimento, Gilberto Gil, Gal Costa, Djavan, Edu Lobo e Júlio Iglesias, entre outros.

Em 2003, formou, juntamente com Célia Vaz, Márcio Lott e Fabíola, o grupo Vocal Nós Quatro, com o qual lançou CD homônimo no ano seguinte, contendo as canções Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), Jack Soul Brasileiro (Lenine), "Feira de mangaio (Sivuca e Glorinha Gadelha), Fotografia e Estrada branca, ambas de Tom Jobim, Oba-la-lá (João Gilberto), Revendo amigos (Joyce), Farinha e serrado (Djavan), Saci (Guinga e Paulo César Pinheiro), Você é linda (Caetano Veloso), Nada será como antes (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), Maria, Maria e Canções e momentos, ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Em 2004, apresentou-se na série Delira Música, no Centro Cultural da Justiça Federal, ao lado de Bernardo Bosísio (guitarra) e Alberto Continentino (baixo), em tributo às divas do jazz.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

Ana Caram

english mobile

Ana Caram

Ana Caram, cantora, nasceu em Presidente Prudente/SP em 01/10/1958 em uma família de músicos. Logo no início já se via que a garota ia longe. Gravou jingles aos treze anos de idade e ganhou vários premios interpretando composições próprias nos festivais.

Sempre exigindo mais de si, não se conformou somente com o dom que Deus lhe deu e foi cursar composição e regencia na Unicamp, casando talento e técnica.

Por volta de 1982 começou sua trajetória profissional, tocando e cantando em casas noturnas paulistanas e em seguida passou a viajar pelo mundo levando o que há de melhor da música popular brasileira para países como Japão, Estados Unidos, Europa, Africa e Caribe.

Como não poderia de ser, Ana passou uma temporada no Rio de Janeiro apresentando-se no Mistura Fina e Jazzmania e por lá gravou seu primeiro disco editado pela CID.

Em 1988 surgiu um convite do saxofonista Paquito D'Rivera para participar do Sea Jazz Festival na Finlândia e JVC Jazz Festival realizado no Carnegie Hall em Nova York, sendo imediatamente reconhecida pela crítica do New York Times, citando Ana como um dos pontos altos da noite, lhe rendendo um contrato para gravar cinco CDs com a Chesky Records em Nova York.

Seu primeiro CD Rio After Dark contou com a participação de Tom Jobim e Paquito D'Rivera.

Foi indicado como Disco do Ano de 1989 no Japão Amazônia, é o segundo CD, traz canções de Tom Jobim, Djavan, Ivan Lins e da própria Ana. Em 1992 Anna gravou The Other Side of Jobim com direção musical de Sergio Assad do consagrado Duo Assad.

No ano de 1993 Nelson Mota produz o quarto CD de Anna Maracanã e finalmente em 1995, é gravado e lançado seu último trabalho pela Chesky Records, o Bossa Nova. Todos obtendo excelentes críticas dos maiores jornais e revistas do mundo do Jazz, tais como, Dow Beat, Bilboard, Jazz Times, Stereophile, etc.

Sunflower Time, como selo da Poligram Japonesa foi gravado uma parte em São Paulo e outra em Londres. Um pop-jazz bem elaborado define o CD. Ana resgata temas de uma forma única inovando a voz, swing e arranjos assinados por Bluey Maunick, líder da Banda Inglesa Jazz-funk incógnito.

A música Água de beber Ana canta com a banda incógnito no CD Red Hot Rio onde participam grandes nomes como : George Michel/Astrud Gilberto, Cesária Évora/Caetano Veloso, Sting/Jobim, David Byrne/Marisa Monte e outros. Esse CD foi lançado para angariar fundos para campanha da AIDS no mundo.

Com o CD Sunflower Time Ana Caram é a artista brasileira que mais vendeu discos no Japão.

A voz de Ana além de ser trabalhada, swinga com sensualidade e emoção.

Fonte: Sinomar.com.br/Coluna Social